Nas ruas da Geórgia, os jornalistas tornaram-se alvos a abater

Desde que a mais recente onda de protestos contra o Governo georgiano começou, há duas semanas, registaram-se dezenas de episódios de violência contra jornalistas de órgãos independentes.

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Enquanto caminha pela rua, Nutsa Bakhutashvili vai recordando a noite em que foi agredida enquanto filmava um directo para o canal de televisão para o qual trabalha, durante as manifestações antigovernamentais em Tbilissi. “Recordo-me deste graffiti na parede”, diz, enquanto aponta. A voz é calma, quase como se estivesse a narrar uma peça televisiva. Mais abaixo na mesma rua está uma placa que assinala um massacre de “manifestantes pacíficos baleados pelo regime soviético” em 1956, recordando que as ruas da capital georgiana nunca foram totalmente pacíficas.

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