Macau, o contínuo desmoronar de uma cidade
O projecto político era ambicioso: garantir Estado de Direito e direitos fundamentais, recusando democracia, mas oferecendo autonomia, a ver se colava. Não colou.
De Portugal, vêem-se celebrações e fogo-de-artifício. Não se vê, porém, aquilo que não existe: amplas liberdades cívicas, imprensa livre, expressão artística irrestrita, criticismo político, destemor ou irreverência social. Vinte e cinco anos depois da transição de Macau para a China, o saldo é este: dinheiro, muito; liberdades, poucas.
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