Juventus deixa Manchester City em apuros na Liga dos Campeões

Vecchia signora” triunfa por 2-0 sobre a equipa de Pep Guardiola, que só venceu um dos seus últimos dez jogos. Rafael Leão marcou na vitória do AC Milan.

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Vlahovic marcou o primeiro da Juventus Claudia Greco / REUTERS
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Há crises e há crises. Há aquelas que são previsíveis e as que ninguém espera. A do Manchester City, ninguém esperava, mas as suas derrotas já não são surpresa para ninguém. Nesta quarta-feira, foi a Juventus a abater a equipa de Pep Guardiola, com um triunfo por 2-0 em Turim em jogo da sexta jornada da Liga dos Campeões. Três pontos muito saborosos para a equipa de Thiago Motta, que está bem firme em posição de qualificação, e que vão fazer muita falta ao tetracampeão inglês, que segue num impensável 22.º lugar, com apenas oito pontos.

O City é mais um “tubarão” em perigo na Champions, que terá as suas duas jornadas finais em Janeiro de 2025 – o Real Madrid, campeão em título, segue em 20.º, com 9 pontos, o PSG, que tem dinheiro para o que quiser, está em 25.º. Para se ter uma ideia de que esta é uma crise de proporções épicas, esta foi a sétima derrota do City nos últimos dez jogos – e Guardiola, que renovou recentemente por mais duas temporadas, vai ter pela frente no fim-de-semana Ruben Amorim e o seu Manchester United.

Num duelo com portugueses dos dois lados (Bernardo Silva e Ruben Dias no City, Francisco Conceição na Juventus), os campeões ingleses voltaram a ser uma sombra do que já foram e apenas tiveram uma verdadeira oportunidade de golo que Haaland desperdiçou. A Juventus aguentou sem sobressaltos e, na segunda parte, feriu de morte o seu adversário, primeiro num cabeceamento certeiro de Vlahovic aos 53’, após cruzamento de Yildiz, depois com um tirou indefensável de McKennie aos 75’.

À sexta jornada neste novo formato da Liga dos Campeões, o Liverpool continua destacado na frente (18 pontos, seis vitórias em seis jogos) e continua o Barcelona na perseguição. No jogo mais emocionante desta noite europeia, a formação catalã foi a Dortmund vencer por 2-3, chegando agora aos 15 pontos. A formação orientada por Hansi Flick esteve duas vezes em vantagem (Raphinha, 53’, e Ferran Torres, 75’), mas, por duas vezes o Borussia conseguiu nivelar (Guirassy 60’ e 78’). Foi o génio de Lamine Yamal a desbloquear o jogo para o Barça, com uma assistência perfeita em contra-ataque para a concretização fácil, aos 88’, de Torres, para o seu segundo golo do jogo.

Outra vitória arrancada a ferros foi a do AC Milan de Paulo Fonseca, que triunfou para lá dos 90’ sobre o Estrela Vermelha por 2-1. Num duelo entre antigos campeões europeus, Rafael Leão abriu o marcador em San Siro aos 42’ com um grande golo, a receber uma bola longa de Fofana, antes de dominar com o direito e atirar com o esquerdo. Os sérvios ainda empataram aos 67’ por Radonjic, mas foi o britânico Tammy Abraham a fazer o 2-1 aos 87’.

Seguro em posição de qualificação directa para os "oitavos" (reservada aos oito primeiros) continua o Arsenal, que deu seguimento à goleada em Alvalade sobre o Sporting e obteve novo triunfo expressivo em casa, sobre o Mónaco, por 3-0. O goleador da noite foi Bukayo Saka, autor de dois dos três golos dos "gunners" (34' e 78'), com Kai Haavertz a fechar a contagem aos 88'.

Os londrinos seguem no terceiro posto, com 13 pontos, empatados com mais cinco equipas. Para além do Brest, que teima em manter-se no topo da classificação, continua por lá o Lille, que bateu o Sturm Graz por 3-2, com Haraldsson a garantir o triunfo para os franceses com um golos aos 81'.

No bloco das vitórias tranquilas da noite justifica-se incluir ainda os 5-1 com que o Estugarda bateu o Young Boys - os suícos até marcaram primeiro, mas os alemães, depois de empatarem ainda na primeira parte, marcaram quatro na segunda. O Atlético de Madrid também não teve vida difícil em casa frente ao Slovan Bratislava (3-1), uma das três equipas que ainda não pontuou nesta Champions, e o Feyenoord cheirou a goleada frente ao Sparta de Praga (esteve a ganhar por três aos 30'), mas acabou a festejar um triunfo menos robusto (4-2).

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