BYD Tang chega com maior bateria e soluções mais eficientes
SUV de sete lugares da marca chinesa passa a dispor de uma autonomia eléctrica para 530 quilómetros, incluindo soluções a privilegiar a eficiência.
Um ano e meio depois de se ter estreado em terras lusas, trazendo consigo um Tang já algo envelhecido, a BYD integra no seu catálogo uma versão revista, modernizada, mas também mais capaz deste SUV do segmento E, sobretudo ao nível da autonomia eléctrica.
Com 4,97 metros e sete lugares reais, o BYD Tang é um SUV eléctrico com 517cv e coloca-se no topo da gama da marca chinesa. Face ao modelo que substitui, é dez centímetros mais comprido, o que influencia o espaço interior, revela algumas mexidas no design, sobretudo para privilegiar a eficiência aerodinâmica, e surge com uma bateria de maior capacidade, com a qual consegue reclamar uma autonomia de 530 quilómetros (mais 130 quilómetros que o modelo que sai de cena).
A nova Blade Battery, que, diz a BYD, reforça a segurança do automóvel, tem uma capacidade de 108,8 kWh e admite carregamentos a corrente contínua a 170 kW, o que faz com que demore 45 minutos a repor de 10 a 80% da energia. Um valor aquém do que a maioria do mercado apresenta, mas, afiança a marca, isso não será um problema, já que, destaca, também é possível gastar apenas meia hora para repor de 30 a 80% — o que, tendo em conta a distância admita por cada carga, pode revelar-se suficiente.
Outra alteração de relevo é a tracção integral inteligente, que privilegia o eixo dianteiro de forma a beneficiar consumos. Ou seja, apenas em situações de maior exigência é que a tracção total é accionada. Paralelamente, destaca-se, o automóvel apresenta-se de série com suspensão adaptativa (MacPherson à frente e multilink atrás), capaz de se ajustar ao estilo de condução ou comportar-se de forma diferente dependendo do modo de condução seleccionado (Sport, Normal, Eco e Snow) ou das condições do asfalto.
Entre as novidades, a BYD enaltece ainda os bancos com memória e com ajustes eléctricos, ventilação e aquecimento, a adopção do ecrã dedicado para o infoentretenimento de 15,6 polegadas (e rotativo), dispondo agora de nova tecnologia, com sistema operativo, compatível com Android Auto e Apple Carplay, que admite a personalização, inclusive de divisão de ecrã, e a estreia no modelo de um mais completo Head Up Display.
Porém, o trunfo do modelo, aponta o emblema, é o facto de ter sete lugares, destacando a possibilidade de a terceira fila acomodar adultos. Além do mais, os assentos da terceira fila podem ser arrumados individualmente, o que significa que é possível transportar seis pessoas e ainda fazer crescer o espaço de arrumação. A segunda fila, onde os ocupantes podem fazer a gestão do ar condicionado através de um painel de controlo LCD, pode ser rebatida na proporção de 60/40, sendo que a mala oferece espaço para 235 litros na configuração de sete lugares; com cinco lugares, há 940 litros, do piso ao tejadilho, para aproveitar.
O Tang chega com dois motores eléctricos, um por eixo, para uma potência combinada de 380 kW (517cv) e um binário máximo de 700 Nm. A aceleração de 0 a 100 km/h cumpre-se em 4,9 segundos, sendo a velocidade máxima de 180 km/h.
A gama em Portugal está limitada à versão Flagship, sendo possível configurar a cor da carroçaria e o revestimento do interior, a pele preta ou castanha. O preço de venda ao público é de 75.100 euros (61.056,91€ + IVA, para empresas).