Bruxelas sitiada por um mundo hostil

O risco de fragmentação existe, talvez como nunca na já longa história da integração europeia.

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1. No primeiro dia dos próximos cinco anos, Bruxelas olha para o mundo e não vê um único sinal tranquilizador. Em Washington, responsável desde o pós-guerra pela relativa tranquilidade europeia, Donald Trump entra na Sala Oval no dia 20 de Janeiro, mas os ventos contrários da sua reeleição já sopram com força sobre a Europa. A guerra na Ucrânia entrou numa fase dramática que vai exigir à União Europeia nervos de aço e grandes doses de coragem política. Não é só do seu máximo interesse estratégico apoiar a Ucrânia, é também um dever moral e de respeito pelos seus valores essenciais, exigido pela resistência heróica do povo ucraniano.

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