O cessar-fogo no Líbano é o fim da guerra em Gaza?
Joana Ricarte, especialista no Médio Oriente, considera que esta decisão se deve à pressão interna e ao receio de que Joe Biden altere a sua política face a Israel.
Israel aceitou a proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, apresentado pelos Estados Unidos e pela França. A administração norte-americana e a União Europeia, por intermédio do seu responsável pela política externa, exerceram pressão sobre a Benjamin Netanyahu para que aceitasse os termos da proposta.
Joana Ricarte, especialista no Médio Oriente, considera que esta decisão se deve à pressão interna e ao receio de que Joe Biden, em fim de mandato, altere a sua política face a Israel, como fez face a Ucrânia, algo que poderia ter impacto no país, num momento que a economia está estrangulada pelo esforço de guerra.
A professora e investigadora da Universidade de Coimbra acrescenta que o cessar-fogo no Líbano pode ser uma condição para a manutenção da guerra em Gaza.
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