O 25 de Novembro em tons de 28 de Maio

A direita nunca gostou do 25 de Abril. E, impossibilitada de comemorar o que quer que seja a 25 de Abril, quer encontrar no 25 de Novembro uma data para comemorar.

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A direita nunca gostou do 25 de Abril. E é natural que o mundo conservador e neoliberal português, e que a extrema-direita, dificilmente encontre do que gostar no 25 de Abril. Dos cravos vermelhos à Grândola, o reconhecimento do direito incondicional à autodeterminação dos povos das colónias, a Reforma Agrária, os direitos que nunca haviam sido consagrados, a festa democrática que a Revolução foi na vida dos portugueses de 1974, 1975 e 1976 pareceu, desde o início, a quem receava a mudança democrática, a de “um país de loucos”, como lhe chamou Cavaco Silva.

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