Os cravos de Celeste não chegaram a Moçambique
Numa África onde cresce a influência russa e chinesa, as hipóteses de Moçambique se tornar num sistema democrático são diminutas.
Na última sexta-feira, partiu Celeste Caeiro, a mulher que, na manhã de 25 de Abril de 1974, viu os soldados subindo em direcção ao Carmo, em Lisboa, e, sabendo que eles estavam ali a dar-lhe “uma coisa boa” e ela “sem nada para lhes” dar, resolveu entregar-lhes os cravos vermelhos que trazia consigo.
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