Onde vais, por esse trilho, com o canto da toutinegra?

O gesto intuitivo que leva Duarte Belo a organizar as fotografias de acordo com o princípio warburgiano da “boa vizinhança” ganha aqui um fôlego particular com os textos de Fernando Alves.

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Nesta semana, na apresentação do livro que fez a meias com Duarte Belo, ouvi Fernando Alves dizer que gostava da palavra “vastidão”. Porventura, é nesse termo que encontramos expressa de forma mais exata a vontade que move os dois autores de “estar nos lugares aonde ninguém vai”, em busca de um país inteiro, não enquanto “terra desolada”, mas como território vasto, fundado em memórias ancestrais que buscam um vislumbre de futuro.

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