Desta vez Trump tem uma equipa. E isso fez toda a diferença

A grande dúvida é se a sua nova equipa será suficientemente robusta para impedir que os interesses do narcisista Donald Trump se sobreponham aos interesses da América.

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Em 2016, Donald Trump venceu as eleições de forma absolutamente inesperada e entrou na Casa Branca com uma equipa feita em cima do joelho. Parte substantiva do Partido Republicano desconfiava dele; Trump não tinha suficiente conhecimento do establishment político para saber quem e onde recrutar (o que explica parte do caos que se seguiu); e acabou por rodear-se da sua própria família, com a filha Ivanka e o genro Jared Kushner a desempenharem um papel fundamental nos primeiros anos da sua presidência. O resultado foi uma mistura necessariamente promíscua entre política, negócios e família, impensável em qualquer democracia europeia, mas não nos Estados Unidos da América, essa estranha república que elege uma espécie de rei a cada quatro anos, com o respectivo séquito.

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