Comissão quer incentivos para todos os profissionais dos serviços de obstetrícia e pediatria

O presidente da Comissão de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente diz que quase metade dos casos que chegam às urgências de ginecologia-obstetrícia e de pediatria não são urgentes.

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Comissão encarregada de reorganizar as urgências de ginecologia-obstetrícia e pediatria é liderada por Caldas Afonso,Comissão encarregada de reorganizar as urgências de ginecologia-obstetrícia e pediatria é liderada por Caldas Afonso Manuel Roberto,Manuel Roberto
NFS- 24 outubro 2024 - caldas afonso
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Alberto Caldas Afonso ao PÚBLICO: "Temos que retirar da urgência as coisas banais" Nelson Garrido
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Alberto Caldas Afonso, o médico escolhido pela ministra da Saúde para presidir à comissão encarregada de reorganizar as urgências de ginecologia-obstetrícia e pediatria, adianta que o grupo se prepara para propor um novo modelo de incentivos que abrangerá todos os profissionais destes serviços, não só os que fazem urgência, e que foi abandonada a ideia de dar 750 euros por cada parto acima da média às equipas, medida anunciada em Maio por Ana Paula Martins. Além das urgências, frisa, "há internamentos, consultas, técnicas, meios auxiliares de diagnóstico" e "temos que dar oportunidade a todos", apesar de a disponibilidade para o serviço de urgência ter que "ser majorada". O pediatra que dirige o Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN), no Porto, acredita ainda que, com a nova linha SNS Criança e com os novos algoritmos da "triagem de Manchester 3", será possível retirar das urgências "as coisas banais" e passar a ter médicos suficientes para evitar ter que fechar rotativamente maternidades, como continua a acontecer sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo.

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