Os EUA vão ser capazes de eleger uma mulher negra?
Resta saber se não é a forma como a maioria dos eleitores se posiciona sobre o lugar da mulher e dos negros na sociedade norte-americana que decidirá as presidenciais.
A conjuntura de 2024 é distinta da de 2016, quando Hillary Clinton perdeu, em importante medida por ter feito da sua identidade um fator de afirmação política. Hoje há um recorde de congressistas e senadoras (ainda assim, apenas 28% dos eleitos), o movimento #MeToo inaugurou um tempo novo para o feminismo e a marcha das mulheres em Washington, na ressaca da tomada de posse de Trump, em 2017, correspondeu a um momento de viragem na mobilização feminina. Ainda assim, os EUA têm uma história curta de presença das mulheres em candidaturas presidenciais: Geraldine Ferraro, que acompanhou Walter Mondane na estrondosa derrota de 1984 contra Reagan, mais tarde Hillary Clinton, que perdeu com Trump, e Kamala Harris, a primeira mulher a ser eleita, como "vice" de Biden.
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