Cenas menores e causas maiores
Há necessidades prementes, mas não é no Orçamento do Estado que se resolvem. Algo parecido com um plano a três, cinco ou dez anos seria mais adequado às urgências nacionais.
O Orçamento está aprovado. Mais ou menos. O essencial está feito. Nem o Governo, nem o PS, podem voltar atrás, esquecer o dito e fazer exigências. Ambos garantiram aos eleitores que estavam de boa-fé. Nenhum pode agora inventar questões. Já se sabe que vão tentar, na especialidade, mostrar ao bom povo que foram eles que deram, aumentaram, duplicaram, abateram e subsidiaram. Irão mesmo até ao ponto de tornar impossíveis certas disposições na especialidade e introduzir outras. Mas o essencial está feito, o resto é coreografia. As responsabilidades de cada um são claras. Quem voltar atrás com a palavra dada será vítima de castigo do eleitorado.
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