Oito golos no Inter de Milão-Juventus com Francisco Conceição em destaque

Em Inglaterra, no jogo grande da jornada da Premier League, Arsenal e Liverpool dividiram pontos.

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Inter de Milão e Juventus empataram MATTEO BAZZI / EPA
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O jogo prometia e o resultado não defraudou as expectativas. Em Itália, numa partida que colocou frente a frente dois ex-portistas - Taremi e Francisco Conceição, o mesmo é dizer Inter de Milão e Juventus, segundo e terceiro da Serie A – o resultado final espelha a qualidade do espectáculo. Quatro golos para cada lado.

Francisco Conceição foi titular na Juventus e foi peça fundamental no empate fora de portas que a equipa de Turim conquistou. Recorrendo à sua principal arma (o “um para um”) o internacional português ofereceu o segundo golo da Juventus a Timothy Weah e foi importante no último.

Antes, um penálti apontado por Piotr Zielinski colocou o Inter na frente do marcador, até que a Juventus respondeu, por intermédio de Vlahovic e Weah. Pouco depois do intervalo, e em apenas dois minutos, Mkhitaryan e Zielinski (este novamente de penálti) colocaram novamente a equipa da casa na frente do marcador e quando Dumfries, já na segunda parte, fez o 4-2 para o Inter de Milão, muitos pensaram que o desfecho da partida estava decidido. Pura ilusão. É que, do banco de suplentes saiu Kenan Yildiz, o turco de apenas 19 anos e que, em 20 minutos, marcou duas vezes e fixou o resultado final.

Em Inglaterra, o jogo grande da jornada deste fim-de-semana na Liga inglesa era o Arsenal e Liverpool, respectivamente terceiro e segundo classificados da Premier League e o empate a duas bolas não terá agradado a nenhum dos emblemas, que viram o campeão Manchester City isolar-se na liderança da prova, fruto do seu magro, mas precioso triunfo da véspera sobre o último da tabela.

Ainda assim, o Liverpool ficou com um sabor menos amargo na boca, já que esteve por duas vezes em desvantagem no marcador mas conseguiu ripostar e salvar um ponto. No Estádio Emirates, o extremo Saka adiantou os “gunners”, logo aos nove minutos, uma vantagem que foi anulada pelo central Van Dijk, aos 18’. Só que, ainda antes do intervalo, o médio Mikel Merino voltou a colocar o Arsenal na frente do marcador, confirmando os melhores primeiros 45 minutos da equipa da casa.

Na segunda parte, o marcador teimava em não se alterar, apesar dos esforços do Liverpool, equipa que não contou com Diogo Jota devido a lesão. Mas um segundo tempo de melhor nível rendeu o golo de Salah (81’) que fixou o resultado final.

De mal a pior segue o Manchester United. No terreno do West Ham, a conversão de uma polémica grande penalidade, já em período de descontos, por Jarrod Bowen fez com que os “red devils”, com Bruno Fernandes e Diogo Dalot a titulares, tivessem deixado o relvado com uma derrota por 2-1 e debaixo de vaias, enquanto o treinador Ten Hag continua sob intensa pressão devido ao actual 14.º lugar que a equipa ocupa na tabela.

Em França, com três portugueses na equipa titular (Nuno Mendes, Vitinha e João Neves), o PSG venceu de forma tranquila o Marselha e assumiu a liderança isolada da Liga. Pouco tempo antes, os parisienses já tinham visto o Mónaco perder em Nice e, com esse resultado, abrir caminho para o seu comando a solo do campeonato gaulês e não foi preciso esperar muito tempo para o triunfo do PSG começar a desenhar-se.

Logo aos sete minutos, João Neves inaugurou o marcador naquele que foi o seu primeiro golo com a camisola dos gauleses. O jogo não foi fácil para os marselheses, que ficaram reduzidos a dez elementos logo aos 19’ e viram Balerdy marcar um autogolo e fazer o 2-0 aos 29’. A partir desse momento o domínio parisiense foi total que, com esta vitória vitória chegou à marca de 50 jogos ganhos contra seu maior rival e melhora ainda mais a sua supremacia recente contra o Marselha, tendo ganho oito dos últimos 10 jogos que os dois emblemas disputaram.

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