A solidão é um problema político

Num momento em que os bairros das periferias saem da invisibilidade em que vivem, regresso ao associativismo e ao capital social com um misto de pessimismo e esperança.

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Quando, na ressaca das revoluções americana e francesa, o jovem aristocrata francês Alexis de Tocqueville viajou para a América para compreender as diferenças entre os dois novos regimes, um dos aspetos distintivos que mais o surpreenderam foi o uso que os americanos davam à vida associativa. O envolvimento dos norte-americanos em organizações de proximidade era um mecanismo de proteção face ao poder despótico, mas também uma forma de promoção da igualdade e de combate à atomização social.

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