Sabemos hoje que o Governo demonstra elevada ambivalência relativamente ao sucesso das Unidades de Saúde Familiar B (USF-B), públicas. Por um lado, é obrigado a reconhecer o inegável: os cuidados de saúde primários (CSP) têm um desempenho acima da média da OCDE. Por outro, não consegue dissimular a sua aversão quanto à sustentabilidade demonstrada das USF-B, dado que as identifica como uma ameaça para a criação dos centros de saúde privados (as USF-C).