Governo ainda precisa do PS para evitar cortes da IL e Chega na receita fiscal dos combustíveis

Redução da taxa do IRC e medidas conexas de benefícios fiscais, assim como os impostos sobre os combustíveis prometem dar luta, na fase da especialidade, entre Governo e oposição.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro (D) e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos (E), após um encontro no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025, na residência Oficial de S. Bento, em Lisboa, 3 de outubro de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA MIGUEL A. LOPES / LUSA
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Governo e PS não chegaram a acordo sobre a descida do IRC e a imagem que passa é que Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro saem do processo negocial pré-Orçamento de costas voltadas. O líder do PS já avisou que não tenciona negociar na especialidade e que o partido actuará com “toda a liberdade”. Mas o executivo e o PSD vão mesmo precisar dos socialistas na discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) na especialidade: o sentido de voto do PS será fundamental para impedir que sejam aprovadas as propostas já prometidas pela Iniciativa Liberal e pelo Chega para a redução dos impostos sobre os combustíveis e que, se aprovadas, abririam um buraco nas contas públicas.

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