Governo está “a ouvir” protestos, partidos criticam Chega por “incitamento” ao ódio

O executivo diz que a violência dos últimos dias está a ser provocada por uma minoria, mas não nega os problemas que a originam. Há duas manifestações marcadas para sábado, em Lisboa.

Foto
Os desacatos desencadeados pela sua morte tiveram início no Zambujal, na noite de segunda-feira MIGUEL A.LOPES / EPA
Ouça este artigo
00:00
05:05

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Os desacatos e protestos desencadeados pela morte de Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, estenderam-se a outros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, provocaram um ferido grave e estão a preocupar os partidos. O Governo tem insistido que o "exercício de violência" está a ser conduzido "por uma minoria", e promete aplicar "um reforço de meios, gradual e contínuo, dentro de uma lógica de proporcionalidade" para que as "manifestações de violência" terminem. Entretanto, há já duas manifestações marcadas para sábado, em Lisboa, à mesma hora e com a Assembleia da República como destino final do percurso: de um lado a manifestação marcada pelo movimento Vida Justa, para reclamar justiça pela morte do homem baleado, do outro (e marcada depois) a manifestação agendada pelo Chega "em defesa da polícia". Partidos unem-se nas críticas ao Chega por incitamento ao ódio.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.