O RSI devia ser reforçado porque ninguém deixa de ser pobre por causa dele?

Carlos Farinha Rodrigues, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, é o convidado deste episódio do P24.

A taxa de risco da pobreza registou uma pequena subida, no ano de 2022, pela primeira vez em sete anos, mais notória entre as crianças, jovens e famílias monoparentais.

A base de dados Pordata revelou hoje, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, estes e outros dados preocupantes, como, por exemplo, o facto de um em cada dez trabalhadores ser pobre.

Em suma, ter emprego não permite fugir à pobreza, embora a proporção da população empregada que vive em situação de carência económica tenha diminuído.

Por outro lado, o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) atingiu um mínimo histórico em Dezembro passado, segundo dados do Instituto de Segurança Social. É preciso recuar 17 anos para ver um número tão reduzido de beneficiários do RSI. Como explicar esta descida?

Convidamos Carlos Farinha Rodrigues, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, e que integrou a comissão de coordenação responsável pela proposta de Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, para nos falar do que foi feito e do que falta fazer para diminuir as desigualdades sociais em Portugal.


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