AMI apoiou quase sete mil pessoas carenciadas no primeiro semestre

Entre as 6772 pessoas apoiadas pela AMI no primeiro semestre de 2024, a maioria (62%) está em idade activa (entre os 16 e os 65 anos), sendo que 27% tem menos de 16 anos e 11% tem mais de 66 anos.

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Foram entregues 5766 cabazes alimentares, um aumento de 85% em relação a 2023 Daniel Rocha
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Quase sete mil pessoas em situação de pobreza foram apoiadas pela AMI no primeiro semestre deste ano, entre os quais 1188 pediram apoio pela primeira vez, um aumento de 5% face ao período homólogo de 2023.

Em comunicado, a AMI - Assistência Médica Internacional adianta que os seus serviços sociais apoiaram 6772 pessoas, sendo a maioria naturais de Portugal (71%) e dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), com 9%.

Entre as 6772 pessoas apoiadas pela AMI no primeiro semestre de 2024, a maioria (62%) está em idade activa (entre os 16 e os 65 anos), sendo que 27% tem menos de 16 anos e 11% tem mais de 66 anos.

De acordo com a AMI, acima dos 16 anos, apenas 7% tem rendimentos provenientes de trabalho e, ainda assim, os mesmos revelam-se precários e insuficientes.

No que diz respeito ao serviço de distribuição de géneros alimentares, este chegou a 2692 pessoas, que representam um total de 1090 agregados e correspondem a um aumento de 23% em relação ao período homólogo do ano passado. Foram entregues 5766 cabazes, um aumento de 85% em relação a 2023, segundo a Fundação.

"O serviço do refeitório, sendo um dos mais utilizados, no primeiro semestre apoiou 1002 pessoas, um acréscimo de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, servindo um total de 87.067 refeições", refere a AMI.

Quanto ao serviço de roupeiro, segundo a AMI chegou a 1735 pessoas num total de 867 agregados familiares.

A AMI adianta igualmente ter apoiado no primeiro semestre deste ano 1015 pessoas em situação de sem-abrigo, 269 novos casos. Na nota, a Fundação diz que as Equipas de Rua da AMI apoiaram 309 pessoas em situação de sem-abrigo, representando um aumento de 24% face ao período homólogo.

Os locais de pernoita mais frequentes são a rua ou o espaço público (35%), alojamento específico para pessoas em situação de sem-abrigo, como abrigos temporários ou de emergência (16%), pensão/quarto (11%) e a casa de familiares ou amigos por falta de outra opção (7%).

A AMI adianta ainda que o Apoio Social da Fundação realizou 7808 atendimentos, acompanhamentos sociais e encaminhamentos.