Um OE de fim de mandato
O Governo seguiu um guião que minimiza os riscos. Com uma proposta tão simpática, aumentam os custos eleitorais de quem se atreva a chumbá-la.
Tal como nos governos de Durão Barroso e de Passos Coelho, logo que tomou posse, o ministro das Finanças anunciou que as contas públicas estavam “bastante pior” do que o esperado. Parecia que a tradição iria cumprir-se: os governos são eleitos com promessas generosas; quando tomam posse, arranjam desculpas para adoptar de imediato medidas orçamentais restritivas; e guardam para vésperas de eleições as medidas mais simpáticas para os eleitores.
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