Aos 90 anos, Vanda Cunha não perde uma festa do Divino Espírito Santo. “Desde que eu não era [nascida] já acompanhava”, conta, enquanto vai caminhando no cortejo em direcção à igreja de Santo António de Lisboa, na ilha de Santa Catarina. “Aquela bandeira que tem ali na frente, tem as fitinhas com as datas das festas da família”, aponta. Simbolizam os anos em que algum familiar foi imperador ou imperatriz, a honra máxima das celebrações e que aqui, ao contrário de outras vilas e bairros onde se celebra a data, só se pode ser uma vez na vida.
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