A margem para manter o excedente pode ser mais curta do que o Governo pensa

A proposta de OE assume que para repetir o excedente não podem ser gastos mais do que 2200 milhões em novas medidas. Mas o Banco de Portugal e o CFP têm outras contas. E já há mais medidas aprovadas.

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Luís Montenegro e Joaquim Miranda Sarmento entregam hoje proposta de OE para 2025 ao Parlamento TIAGO PETINGA/LUSA
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Com as negociações com o PS fechadas e as medidas que quer pôr em prática decididas, o Governo irá apresentar esta quinta-feira uma proposta de Orçamento do Estado em que acredita não ultrapassar a margem que deu a si próprio para assegurar um “ligeiro excedente orçamental". No entanto, o potencial impacto de novas medidas não previstas e o facto de outras entidades apontarem para a existência de uma margem mais apertada lançam dúvidas sobre se, num ano de incertezas económicas na Europa, o Governo será capaz de executar o seu OE como previsto.

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