Há apenas 41 mil pessoas com testamentos vitais activos. E a maior parte são mulheres

Ferramenta que permite evitar sofrimento inútil no fim da vida ainda é pouco conhecida ao fim de dez anos de existência. Agnósticos e ateus aderem mais ao testamento vital. Validade é de cinco anos.

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No testamento vital, a pessoa enumera o tipo de cuidados que quer ou não receber no final da vida Nelson Garrido
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Já passou uma década desde a criação do registo que permite aos cidadãos deixarem expresso o tipo de cuidados de saúde que querem receber ou recusar no final da vida, mas a adesão ao testamento vital continua a ser muito reduzida em Portugal. Desde 2014 e até ao final de Setembro deste ano, foram registados, revalidados ou alterados cerca de 70 mil testamentos vitais, mas são pouco mais de 41 mil as directivas antecipadas de vontade que permanecem activas, depreende-se do breve balanço de uma década de existência do registo nacional disponibilizado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). E isto porque milhares de testamentos vitais caducaram entretanto, uma vez que a legislação estipula um prazo de validade de apenas cinco anos.

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