O artista sem mestre: Pierrot de Schönberg foi a Serralves

No 150º aniversário de Arnold Schönberg, o ars ad hoc e a soprano Ana Caseiro interpretam Pierrot Lunaire, sem maestro. Mas a lua não brilhou no seu esplendor.

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A soprano Ana Caseiro. João Casimiro Almeida ao piano André Delhaye / Fundação de Serralves
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ars ad hoc, agrupamento de música de câmara interpretou Pierrot Lunaire, de Arnold Schönberg André Delhaye / Fundação de Serralves
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ars ad hoc André Delhaye / Fundação de Serralves
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Com residência regular na Fundação de Serralves, o ars ad hoc é actualmente um dos mais estimulantes agrupamentos de música de câmara portugueses, dedicado não só à interpretação de grandes obras do repertório camerístico, mas sobretudo à música contemporânea e de início do século XX. Com uma personalidade vigorosa e contagiante, o grupo tem construído um entendimento sólido sobre a nova música, numa relação estreita com compositores de diferentes gerações e nacionalidades. A nova temporada — que trará o seu primeiro registo discográfico —, teve início no passado domingo, em dia de chuva, no Auditório do Museu de Serralves, num concerto que contou com a participação especial da soprano Ana Caseiro.

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