As armadilhas do Médio Oriente

Masoud Pezeshkian acenou com uma abertura aos Estados Unidos, admitindo a renegociação do dossier nuclear. Mas a escalada em curso tê-lo-á reduzido ao estatuto de “refém dos conservadores”.

Reserve as sextas-feiras para ler a newsletter de Jorge Almeida Fernandes sobre o mundo que não compreendemos.
Ouça este artigo
00:00
06:39

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Muitos sonham com um “novo Médio Oriente” ou com uma “nova ordem regional”. É uma miragem partilhada pelo Hamas de Yahya Sinwar, pelo Israel de Netanyahu e, neste momento, muito temida pelo Irão de Ali Khamenei. Mudanças “históricas” aconteceram em 1967, quando a Guerra dos Seis Dias alterou radicalmente a relação de forças entre Israel e os Estados árabes. Ou, em 1973, quando a OPEP impôs ao Ocidente um embargo petrolífero que mudou as regras do jogo da energia e teve um pesado efeito sobre as economias ocidentais. Hoje, esse sonho de “mundo novo” surge aliado à sóbria ameaça de nova guerra regional.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.