António Guterres, um secretário-geral impotente e fraco

Digamos o óbvio, de forma pouco patriótica: o consulado de António Guterres tem sido um fracasso, e a sua capacidade de influência é hoje uma nulidade absoluta.

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Existe uma espécie de nacionalismo bacoco que leva ao deslumbramento pelo português que ocupa grandes cargos internacionais – excepção para Durão Barroso, que nunca teve boa imprensa –, e que muitas vezes desemboca no silenciamento de tudo o que é crítica. Portanto, digamos o óbvio, de forma pouco patriótica: por mais difícil que seja o trabalho de secretário-geral da ONU – e é, dado os equilíbrios que tem de manter –, o consulado de António Guterres tem sido um fracasso, e a sua capacidade de influência é hoje uma nulidade absoluta. Esta quarta-feira foi declarado persona non grata pelo governo de Israel. O líder das Nações Unidas passa a não poder visitar a única democracia liberal do Médio Oriente. E o pior: a irritação de Israel é justa.

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