Ondas de som, luz e vapor molham o palco do Rivoli

Dirigido pela coreógrafa chilena Javiera Peón-Veiga, Hammam é um projeto de investigação sensorial sobre a experiência dos corpos em relação com o vapor de água, as ondas e vibrações sonoras.

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Performer Claudio Muñoz em Hammam, da coreógrafa chilena Javiera Peón-Veiga João Octávio Peixoto / TMP
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Hammam integrou o ciclo Make Trouble do Teatro Municipal do Porto João Octávio Peixoto / TMP
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O hammam, também conhecido como banho turco, radica nas termas romanas e gregas das civilizações antigas, tendo-se popularizando depois, da Turquia a Marrocos, como prática de limpeza e purificação do corpo num sentido amplo, e tornando-se uma atracção turística para o visitante que quer mergulhar na experiência do spa tradicional. Noutros contextos da Mesoamérica, esse ritual de cuidado é acompanhado por cânticos, tambores e rezas de indução a um estado de percepção mais sensível, de autognose. Também em países europeus frios a sudação através do ar seco numa casinha de madeira se tornou uma prática social, que deu nome à oficina realizada paralelamente à apresentação do espectáculo que Javiera Peón-Veiga trouxe ao Teatro Municipal do Porto (TMP): Löyly, o vapor sublimado na palavra finlandesa.

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