Passemos à fase adulta das negociações políticas sobre o Orçamento do Estado

Verdade se diga que o secretário-geral do PS optou pelo caminho mais difícil. Pedro Nuno Santos poderia ter assumido, logo de início, que viabilizaria o primeiro Orçamento do Governo.

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É bom, para o país, para a gestão do Estado e, claro, para a credibilidade dos líderes políticos, que, após a reunião entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder do PS, Pedro Nuno Santos, comecem a surgir sinais de real aproximação e definição de até onde estão disponíveis para negociar. É importante que passemos à fase adulta das negociações políticas sobre o Orçamento do Estado para 2025 e que parem as atitudes infantis de demonstração de forças, que só revelam fraqueza. Os comportamentos de ameaças e de pressões dão a sensação de que não estamos perante líderes políticos adultos e capazes, mas sim perante dirigentes que parecem crianças, no pátio do recreio da escola, a ensaiarem “lutas de galos”, estilo “agarrem-me, senão em bato-lhe”.

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