Extrema-direita alemã ameaça o bastião do SPD (e Scholz) em Brandeburgo

Depois da vitória na Turíngia e do segundo lugar na Saxónia, a AfD é favorita à vitória nas eleições deste domingo no estado que o partido do chanceler social-democrata da Alemanha governa desde 1990.

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Dietmar Woidke (SPD), chefe do governo estadual de Brandeburgo há mais de uma década, admite demitir-se se a AfD for o partido mais votado Fabrizio Bensch / REUTERS
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“O nosso país não pode habituar-se a isto”, afirmou Olaf Scholz, um dia depois de a Alternativa para a Alemanha (AfD) ter vencido as eleições estaduais da Turíngia e ficado em segundo lugar na Saxónia. Segundo o chanceler alemão, o partido de extrema-direita “prejudica o país, enfraquece a economia, divide a sociedade e arruína a reputação” da Alemanha. Três semanas depois, porém, o seu Partido Social-Democrata (SPD) corre sérios riscos de ser ultrapassado pela AfD nas eleições no estado federado de Brandeburgo.

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