“Vamos lá esvaziar o Chega.” Boa sorte

Temo que o que moveu Montenegro tenha sido mais um episódio da doença política do taticismo.

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Nada como uma crise para testar um político. Depois de a ministra da Saúde ter titubeado em agosto com a pressão nas urgências, de a ministra da Administração Interna continuar a gerir silêncios sucessivos, agora coube ao primeiro-ministro falar durante a primeira dificuldade séria que enfrentou. Com o país de novo a arder, o Governo reuniu-se em Conselho de Ministros extraordinário, convidou o Presidente da República para presidir e, no fim, comunicou as suas deliberações. Tudo aparentemente certo no conteúdo e na forma, não fora o ponto político ao qual Montenegro não resistiu no final da intervenção.

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