Há 20 anos pensou-se num acordo entre as TV para cobrir os incêndios. O efeito esbateu-se

Os media aceleraram muito desde 2004, quando directores de informação dos generalistas foram chamados a pensar no efeito das emissões sobre fogos. Mas “apagar os incêndios é o trabalho dos bombeiros”.

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Incêndio florestal em Águeda, distrito de Aveiro Adriano Miranda
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Há cerca de 20 anos, esboçou-se uma tentativa de acordo entre canais portugueses para harmonizar boas práticas na cobertura dos incêndios. A iniciativa foi da RTP; gerou polémica, ainda que tenha deixado algum lastro no ecossistema mediático. Porém, de pouca dura. Hoje, os directores de informação dos principais canais rejeitam a ideia — “absurdo”; “não é uma questão”. As televisões são alvos fáceis e recorrentes das críticas quanto à forma como cobrem os fogos e os últimos dias não são excepção. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) lembrou na terça-feira que devem ser seguidos os princípios da sua directiva específica para os incêndios, com “respeito”.

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