Precisamos de uma utilização mais equilibrada do eucalipto na floresta
Francisco Castro Rego, ex-director-geral dos Recursos Florestais e professor do Instituto de Agronomia de Lisboa é o convidado deste P24.
Três bombeiros morreram esta terça-feira, em Tábua, a caminho de um incêndio, várias aldeias estavam em risco e cinco auto-estradas foram cortadas.
Esta vaga de fogos, desde o último domingo, já causou sete vítimas mortais, mais de 50 feridos e consumiu uma área de 62 mil hectares.
Ontem, havia mais de 100 concelhos em perigo máximo de incêndios. As imagens de satélite divulgadas pela NASA mostravam uma mancha de fumo no distrito de Aveiro, sobretudo nos concelhos de Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, que continuam a ser fustigados pelas chamas.
As temperaturas mantêm-se elevadas, o IPMA diz que as condições meteorológicas são das mais severas dos últimos anos e, claro, a Protecção Civil previa uma madrugada “difícil”.
O primeiro-ministro convocou o Conselho de Ministros extraordinário, presidido por Marcelo Rebelo de Sousa, para analisar "toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências".
Neste episódio, Francisco Castro Rego, ex-director-geral dos Recursos Florestais e professor do Instituto de Agronomia de Lisboa, defende que há uma boa e uma má utilização do eucalipto na floresta e que a utilização desta espécie tem de ser mais equilibrada.
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