Sete detidos por crime de incêndio florestal em quatro dias

GNR diz que deteve 33 pessoas por suspeitas de terem ateado fogos desde o início de 2024.

Foto
Os fogos continuam a deflagrar nas zonas Norte e Centro do país ADRIANO MIRANDA
Ouça este artigo
00:00
02:08

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A GNR deteve sete pessoas por suspeitas de terem ateado incêndios florestais, entre o dia 14 de Setembro e a madrugada de 17 de Setembro, nas regiões de Leiria, Castelo Branco, Porto e Braga.

Entre os suspeitos, encontra-se um homem de 75 anos, detido em Pombal, além de um homem de 48 anos, suspeito de ter iniciado um fogo na Póvoa de Lanhoso. Acrescem à lista um sexagenário, suspeito igualmente da autoria de um crime de incêndio florestal, em Malpica do Tejo, e outro homem de 36 anos, detido em Pombal. Em Leiria, o detido tem 38 anos.

A GNR dá conta ainda no mesmo comunicado de dois detidos, de 48 e 64 anos de idade, em Campo, Valongo, presumíveis autores de um crime de incêndio florestal. Recorde-se que, horas antes, a PJ dera conta em comunicado da identificação e constituição como arguidos de quatro funcionários da junta da União de Freguesias de Campo e Sobrado, no concelho de Valongo, pela presumível autoria de um incêndio que consumiu cerca de um hectare de mancha florestal e causou danos em viaturas e unidades fabris.

Neste caso, "o incêndio foi originado pela utilização indevida de máquinas agrícolas, uma moto-roçadoura de disco metálico, cuja utilização é proibida quando o índice de perigo de incêndio rural se encontra a um nível máximo ou mesmo muito elevado", descreveu a PJ em comunicado, para acrescentar que o incêndio em causa "causou ainda graves prejuízos para a circulação ferroviária na linha do Douro, com paralisação da circulação durante cerca de uma hora".

Sem antecedentes criminais, os arguidos "prestaram termo de identidade e residência".

Recordando que “o uso negligente do fogo constitui uma das causas mais relevantes nos incêndios já investigados durante este ano”, a GNR pede aos cidadãos que se abstenham de recorrer a qualquer tipo de uso do fogo, incluindo a utilização de maquinaria em espaços florestais.

Desde o início do ano, a GNR diz ter feito um total de 33 detenções pelo crime de incêndio florestal.

Para efeitos de denúncia de infracções ou esclarecimento de dúvidas, a GNR lembra que a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funciona 24 horas por dia.

Sugerir correcção
Comentar