O arroz do Baixo Vouga “plantado” num equipamento cultural

Espaço museológico Fábrica da História — Arroz abriu portas há, precisamente, uma semana. É mais um contributo para a salvaguarda do cultivo de arroz no município de Estarreja.

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No museu, valoriza-se o bago que cresce nos campos do Baixo Vouga Lagunar e preserva-se a memória das tradições ligadas ao arroz Nelson Garrido
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As boas-vindas são dadas por uma instalação artística, que procura trazer os campos de cultivo de arroz para dentro daquelas quatro paredes. São 720 espigas em acrílico, que vão mudando de cor, à semelhança do que acontece nos arrozais localizados a poucos quilómetros dali. Segue-se a quadra de Fernando Pessoa — “Ai, os pratos de arroz doce/ Com as linhas de canela! Ai a mão branca que os trouxe! Ai essa mão ser a dela!” —, pintada numa das paredes de entrada, para não deixar quaisquer dúvidas aos visitantes. Esta é uma casa dedicada ao arroz e àqueles que contribuem para que ele continue a chegar aos nossos pratos. Bem-vindos à Fábrica da História – Arroz, unidade museológica nascida da requalificação da antiga Hidro-Eléctrica de Estarreja e que abriu portas no último sábado, 14 de Setembro.

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