Lucília Gago demitiu-se de liderar o Ministério Público. Qual será o seu legado?

A procuradora-geral responsabiliza a defesa dos arguidos pelas fugas de informação e defende o uso de escutas para perseguir quem viola o segredo de justiça.

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, apresentou na quarta-feira, no Parlamento, o relatório anual sobre a actividade da instituição, mas não quis esclarecer os deputados sobre a “campanha orquestrada” que disse ter sido organizada contra o Ministério Público, numa eventual alusão ao manifesto de 50 personalidades que pediam uma reforma da justiça.

A audição no Parlamento ocorreu no mesmo dia em que o Presidente da República iniciou conversas com o primeiro-ministro sobre o perfil do sucessor ou sucessora da actual procuradora-geral.

Há um antes e um depois de Lucília Gago, cujo nome estará sempre associado à Operação Influencer e ao derrube de um governo de maioria absoluta. Afinal, qual será o seu legado?

Neste episódio, Mariana Oliveira, jornalista do PÚBLICO especializada nas questões da Justiça, fala-nos do divórcio entre procuradora-geral e procuradores e do modo como Lucília Gago se demitiu de liderar o Ministério Público.


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