Incêndio na Amora teve origem em carro que se incendiou

Uma zona de mato na Amora, no distrito de Setúbal, está a ser afectada por um incêndio. Há vários meios de combate no local.

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Bombeiros combatem o incêndio na zona de Belverde, freguesia da Amora, concelho do Seixal FILIPE AMORIM / LUSA
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Bombeiros combatem o incêndio na zona de Belverde, freguesia da Amora, concelho do Seixal FILIPE AMORIM / LUSA

Um incêndio deflagrou em Vale de Tanques, em Amora, freguesia do distrito de Setúbal, ao início da tarde desta quarta-feira. O fogo, que teve origem num carro que se incendiou, decorre numa zona de mato e está a ser combatido por mais de três centenas de operacionais, apoiados, às 17h50, por 118 meios terrestres e 9 meios aéreos. A equipa de combate ao incêndio continua a ser reforçada.

O primeiro alerta foi dado às 13h04, pouco mais de dez minutos após o início do fogo, segundo o site Fogos.pt. Este continua em progressão e assume grandes dimensões, sendo acompanhado de uma densa nuvem de fumo visível a vários quilómetros de distância.

Segundo a fonte do Comando Sub-Regional da Protecção Civil da Península de Setúbal, em declarações à agência Lusa, "há habitações e uma bomba de gasolina" nas proximidades do incêndio, não havendo, porém, "conhecimento de que estejam em perigo". Existem já "estradas cortadas para as zonas residenciais de Belverde e Aroeira", segundo a SIC Notícias.

A agência Lusa esclarece, ainda, de acordo com informações da fonte da GNR, que o fogo teve "origem numa viatura que se incendiou na auto-estrada A33 e se alastrou a uma zona de mato". Por isso, "os dois acessos da A33 à zona [de Belverde] estão cortados para evitar que as pessoas se desloquem para o local". Com a excepção destes dois cortes, o trânsito flui com normalidade nesta auto-estrada.

Segundo o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, em declarações à Lusa, o vento forte é uma grande dificuldade no combate ao incêndio. Informa que as chamas já chegaram à Herdade da Apostiça, no concelho de Sesimbra, localizada igualmente numa zona de mato. "A empresa de construção civil Alves Ribeiro, que está a laborar aqui na zona, colocou os seus meios mecânicos à disposição, que também estão a dar uma forte ajuda no combate ao incêndio", explica.

O fogo na zona de mato decorre num dia em que tinha sido declarado perigo elevado de incêndio para aquela zona, acompanhado de alertas de perigo máximo noutras zonas do país.

Texto editado por Ana Fernandes

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