Divórcio: efeitos negativos são transitórios para os homens e crónicos para as mulheres?

Estudo indica que homens sofrem mais a curto prazo, com efeitos subjectivos relacionados com o bem-estar, mas as mulheres sentem maior pressão económica e risco de pobreza a médio prazo.

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Especialistas concordam que perdas económicas são mais sentidas pelas mulheres, mas há divergência quanto às questões do bem-estar Paulo Pimenta
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Depois de ter estudado, durante cerca de 30 anos, as consequências do divórcio em homens e mulheres, na Alemanha, o investigador Thomas Leopold publicou, em 2018, o estudo Diferenças de Género em Consequência do Divórcio: Um Estudo sobre Múltiplas Consequências, em que concluía que, a curto prazo, os homens sofriam mais com questões subjectivas relacionadas com o bem-estar, enquanto as mulheres eram mais penalizadas, a médio prazo, com questões objectivas relacionadas com a perda de rendimentos, o risco de pobreza e a monoparentalidade. Dados que o levaram a concluir que “a tensão desproporcional no divórcio nos homens é transitória, enquanto nas mulheres é crónica”. Por cá também é assim?

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