Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna assaltada de madrugada

Câmaras de vigilância do edifício não estavam a funcionar. Foram levados vários computadores, dois dos quais de chefias. Intrusão foi feita pelo escalamento de um prédio contíguo que está em obras.

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Alerta do assalto foi dado às 9h52 de hoje pelo polícia que estava de serviço no edifício Nuno Alexandre
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O edifício da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, na Rua de São Mamede, no centro de Lisboa, foi assaltado esta quinta-feira de madrugada, estando a investigação a cargo da Polícia de Segurança Pública. O Ministério da Administração Interna emitiu, entretanto, um comunicado confirmando o assalto e que há investigações em curso.

Segundo a PSP, o alerta do assalto foi dado às 9h52 de hoje pelo polícia que estava de serviço no edifício, após ter dado conta que existiam gabinetes remexidos. Outra fonte policial indicou foi furtado vário material informático dos gabinetes.

A investigação está a cargo da Polícia de Segurança Pública, que não adiantou oficialmente mais pormenores sobre o assalto.

A notícia do assalto foi avançada pelo jornal online Observador, que dá conta de que foram levados vários computadores, dois dos quais de chefias da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, e que as câmaras de vigilância não estavam a funcionar.

O gabinete da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, emitiu entretanto um comunicado em que confirma que "na madrugada de dia 28 de Agosto, houve uma intrusão no edifício onde funciona a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, na Rua de São Mamede, em Lisboa".

"De acordo com aquilo que se tem vindo a apurar tal intrusão só terá sido possível através do escalamento de um prédio contíguo, que se encontra a ser intervencionado. A hora a que os factos terão ocorrido e a cobertura dos andaimes terão facilitado a sua utilização para este fim indevido", escreve o Governo.

A tutela confirma ainda que foram furtados alguns computadores, "sendo que alguns deles ainda não tinham tido uso já que são de reserva/substituição".

"A situação está a ser acompanhada pelas entidades de investigação criminal competentes, razão pela qual neste momento não é oportuno transmitir quaisquer outros dados ou factos, já que tal poderá prejudicar a investigação em curso, aguardando-se o termo da mesma", lê-se no comunicado.

Texto actualizado às 21h05 com a informação do comunicado do Ministério da Administração Interna