Estamos em perigo: os limites do modelo turístico de Donostia/San Sebastián

Estamos sobretudo preocupados com os efeitos estruturais, como a especulação imobiliária, o trabalho precário, a destruição ambiental ou o enfraquecimento dos laços comunitários.

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O turismo tem uma presença contínua e significativa na cidade basca de Donostia/San Sebastián, pelo menos desde que foi reconstruída após ter sido incendiada pelos exércitos inglês e português em 1813. Férias de Verão de monarcas e ditadores espanhóis, influências francesas e europeias na Belle Époque, festivais de cinema e de música, feiras tauromáquicas e de tradição basca, eventos desportivos… Certos elementos ligados ao turismo marcaram a história e a identidade da nossa cidade desde então. Nós, residentes em Donostia/San Sebastián, conhecemos e convivemos com o turismo, melhor ou pior, há mais de 200 anos. Mas o desenfreado processo de turistificação a que fomos conduzidos na última década alterou totalmente os parâmetros do fenómeno na cidade: estamos em perigo.

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