Nos 30 anos dos Portishead, de novo Beth Gibbons

A sonoridade podia soar áspera e angulosa, mas Gibbons descobria réstias de luz e tinha uma expressividade vocal de recorte abstrato e cheia de dramatismo que nos amarrava ao disco.

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Passaram na quinta-feira 30 anos da estreia dos Portishead. Os mesmos 30 anos da minha chegada a um país que conhecia mal, para passar um ano num campus que me era estranho. Num tempo em que a forma de ouvir música era tão diferente, levei comigo um pequeno estojo com dez CD. Sei bem que álbuns eram e quantas vezes os escutei. Como também me recordo da primeira ida a Coventry, de entrar na HMV (que terá desaparecido) e de comprar o Dummy, dos Portishead, acabado de sair. O disco que acrescentei não era um disco qualquer.

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