Pelo menos 16 mil professores vão estar numa escola nova em 2024/2025

Resultados dos concursos de colocação de docentes foram conhecidos nesta sexta-feira.

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Registaram-se cerca de 24 mil candidaturas de professores do quadro que concorreram ao concurso de mobilidade interna Daniel Rocha
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Mais professores do quadro em mobilidade, menos docentes a contrato com lugar nas escolas. Eis, em síntese, o que mostram as listas dos concursos de colocação de professores divulgadas pela Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE), ao princípio da noite desta sexta-feira.

As listas dizem respeito aos concursos de mobilidade interna, destinado a professores do quadro que queiram mudar de escola, e de contratação inicial, que abrange apenas docentes a contrato.

Segundo as contas do PÚBLICO feitas com base nas listas da DGAE, registaram-se cerca de 24 mil candidaturas de professores do quadro que concorreram ao concurso de mobilidade interna. Este é um número bem superior ao habitual, o que se justificará, em parte, pelo facto de cerca de oito mil professores não terem ficado colocados no concurso interno concluído em Julho, que se destina também aos docentes do quadro.

Ao concurso de mobilidade interna são ainda obrigados a concorrer os professores que fiquem sem horas de aulas para dar (ausência de componente lectiva). Entre o momento da candidatura e o da colocação, cerca de 1500 professores foram retirados das listas, dos quais perto de 750 por terem conseguido, entretanto, horas de aulas na sua escola de colocação.

No conjunto, já sem estes docentes em consideração, cerca de 16 mil conseguiram mudar de escola ou ter lugar numa, o que corresponde a perto de 74% dos candidatos. Em 2023, 8200 professores do quadro mudaram de escola neste concurso.

Quanto ao concurso de contratação inicial, registaram-se cerca de 30.000 candidaturas o que, no caso, é um número bastante inferior ao habitual. Cerca de 3500 docentes a contrato foram retirados da lista, 456 dos quais por lhes ter sido renovado o contrato na escola em que estavam. Conseguiram contratação cerca de 1900. Em 2023, já com este contingente em baixa, 4613 professores contratados obtiveram lugar dos cerca de 35 mil que então se candidataram à contratação inicial.

O ex-ministro da Educação João Costa justificou então a queda registada com a "redução notória da precariedade da classe docente derivada da vinculação de mais de oito mil professores apenas neste ano". Já este ano entraram mais quase sete mil professores para o quadro.

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