Luís, não é assim que se muda um país

Ninguém quer que Montenegro destrua as contas públicas à maneira de Sócrates. Mas também ninguém quer que ele seja a reencarnação cor de laranja de António Costa.

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Como imaginam, não tenho quaisquer saudades de primeiros-ministros a anunciar grandes planos tecnológicos, várias linhas de alta velocidade, pontes sobre o Tejo, novos aeroportos, parques escolares, dezenas de projectos PIN – para, no final, acabarmos patrioticamente enfiados no charco de uma dívida impagável. Esses são dias de má memória, que queremos continuar a ver atrás das costas. Mas há um meio-termo entre o megalómano e o pífio. Entre o delírio estratégico e a insignificância táctica. Entre a ambição desmedida e a pequena promessa oportunista. Se quisermos: entre o PS de José Sócrates e o PS de António Costa.

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