Paredes de Coura: em noite de guitarras, entoou-se o afro fado de Slow J
Esta quinta-feira, o segundo dia do festival contou com mais um concerto de aclamação para o rapper português. Os L’Impératrice fizeram a festa, as Sleater-Kinney nem por isso.
O rap torneado pela kizomba melancólica de Tata – crónica das saudades de uma terra inscrita no sangue mas que mal se conhece, crónica da firmeza e beleza de uma vida dura palmilhada com dignidade, crónica de um país, Portugal, ainda preso aos brancos e brandos costumes – abre o concerto de Slow J no palco principal de Paredes de Coura, em horário nobre, que este ano é o das duas da manhã.
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