Quem o conheceu, garante que nunca se colocou em bicos de pés. Pelo contrário: na vida privada, era reservado; enquanto figura pública, foi quase sempre tímido. Porém, os seus traços de personalidade nunca o fizeram abdicar dos seus princípios e de lutar pelas ideias que defendia. Se necessário, sendo “polémico, inconveniente e disruptivo”. Líder do Comité Olímpico de Portugal (COP) desde 26 de Março de 2013, José Manuel Constantino morreu aos 74 anos, no dia em que, em Paris, caiu o pano sobre os Jogos da XXXIII Olimpíada. Embora já muito debilitado, aquele que é consensualmente considerado o “verdadeiro pensador do desporto português”, fez questão de viajar até à capital francesa, para estar perto dos atletas que representavam Portugal. “Era uma missão e determinante para ele”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.