Dois anos depois, limpeza dos órgãos consultivos do Estado continua na gaveta

É unânime a ideia de que é para reduzir o número de órgãos consultivos do Estado, mas em dois anos nada mudou. Para já, gabinete de Leitão Amaro está “a analisar várias estruturas”.

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Em 2022, foram contabilizados 409 órgãos consultivos ao serviço do Estado Adriano Miranda
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Dois anos depois de o Conselho Económico e Social (CES) ter identificado a existência de mais de 400 órgãos consultivos sob tutela do Estado, a intenção de reorganizar a administração consultiva e reduzir a despesa pública continua na gaveta. O tema ainda foi levado ao gabinete do então primeiro-ministro António Costa, mas, desde então, houve escassos progressos para corrigir a fragmentação e duplicação de entidades. Enquanto nenhum governo fizer uma contabilização rigorosa, não é apenas o número total de organismos que é uma incerteza: a despesa associada também. Em resposta ao PÚBLICO, fonte oficial do gabinete do ministro da Presidência revela que não encontrou nas pastas de transição qualquer sinal de avanços nesta matéria por parte do Governo PS.

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