Ministério Público vai ter de abrir inquérito para investigar morte de lince Bores na Madeira

O lince-do-deserto é uma espécie protegida e a sua eliminação é crime público e punível por lei. IFCN já ordenou a necropsia do animal que foi retirado à dona e morreu dias depois de ser devolvido.

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O Ministério Público vai ter de abrir um inquérito à morte do lince-do-deserto que morava há seis anos com uma família abastada no Funchal até ser apreendido pelas autoridades no início de Julho. Tratando-se de uma espécie protegida, explica o procurador Raul Farias, a sua morte poderá constituir um crime público, segundo o Código Penal, razão pela qual a abertura de um inquérito para apurar o que se passou não depende da queixa de ninguém. Basta que o Ministério Público esteja, como é o caso, ciente da morte não-natural de Bores.

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