CP surpreendida com interferência do ministro nos planos para a alta velocidade

Governo admite comprar menos comboios do que a empresa ferroviária quer, podendo impedir o objectivo de ter um comboio da CP a cada meia hora na ligação entre Porto e Lisboa.

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As declarações de Miguel Pinto Luz surpreenderam a própria administração da CP, que já tinha apresentado à tutela o seu plano de negócios para a alta velocidade JOSÉ COELHO / LUSA
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Depois de saneada a dívida histórica, a CP prepara-se para investir em comboios de alta velocidade com o objectivo de ter uma posição relevante no mercado, nomeadamente na ligação Lisboa-Porto. Mas a encomenda que a empresa pública ferroviária preparava — e onde se incluíam 14 automotoras para serviços de alta velocidade — pode vir a ser encurtada, depois de o ministro com a pasta das infra-estruturas ter admitido que não é “saudável para o mercado o Estado investir tanto em comboios”.

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