Ministra da Segurança Social espera mais vagas no ensino pré-escolar

Governante disse que foi criado, pelo actual executivo, um grupo de trabalho sobre o pré-escolar e creches que vai apresentar os seus resultados nesta quinta-feira.

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Ministra do Trabalho e Seguranca Social, Maria do Rosário Ramalho Daniel Rocha
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A ministra do Trabalho e da Segurança Social disse nesta quarta-feira esperar que haja mais vagas para o pré-escolar no próximo ano lectivo, reafirmando que o Governo está empenhado em resolver essa questão.

"A matéria do pré-escolar é da responsabilidade da Educação, mas claro que o Ministério de Trabalho e da Segurança Social está absolutamente empenhado em dar todo o contributo possível para resolver essa questão", afirmou Maria do Rosário Ramalho, em declarações aos jornalistas.

Falando em Fafe, no distrito de Braga, onde inaugurou as obras de remodelação e ampliação de um infantário da Santa Casa da Misericórdia local, a governante recordou que foi constituído, pelo actual executivo, um grupo de trabalho sobre o pré-escolar e creches que vai apresentar os seus resultados nesta quinta-feira. "A partir de amanhã, teremos mais algumas respostas relativamente ao número de vagas do ensino pré-escolar e também de creche", acentuou.

A ministra adiantou que o estudo indicará o número de vagas, mas sobretudo o sítio onde se localizam. "Estranhamente, não foi feito nenhum levantamento da localização das vagas geograficamente", observou, referindo-se ao programa Creche Feliz, lançado pelo anterior Governo. "Pouco nos importa saber se temos 100 vagas num sítio onde não há crianças, o que nos interessa saber é onde elas estão, para podermos estar mais próximos da solução", insistiu.

A ministra recordou, por outro lado, ter sido criado um grupo de trabalho no Ministério do Trabalho e da Segurança Social para avaliar o custo das respostas sociais que são encargo do Ministério do Trabalho. Nesse levantamento, cujos resultados não foram ainda divulgados, ficará definido "quanto custa uma cama de um idoso, quanto custa um deficiente que está num lar, quanto custa uma criança numa creche e quanto custa um serviço de apoio domiciliário".

Questionada sobre se os valores atribuídos actualmente pelo Governo às instituições de solidariedade social que dão aquelas respostas correspondem às necessidades, adiantou que essa avaliação ainda decorre. "Estamos a avaliar isso. Em alguns casos, é insuficiente, noutros casos parece que está na média do custo", referiu Maria do Rosário Ramalho, pedindo "um bocadinho de paciência" e garantindo que o Governo está empenhado em ir ao encontro das necessidades do sector social nas diferentes respostas que prestam às comunidades.