Financiamento da creche gratuita tem de ser repensado, diz Tribunal de Contas

Auditoria alerta para a possibilidade de algumas instituições perderem a sustentabilidade financeira. Isto porque o valor fixo mensal pago pela Segurança Social fica aquém do custo por criança.

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Diferentes realidades implicam diferentes custos para as IPSS e isso deve ser tido em conta, diz Tribunal de Contas Tiago Bernardo Lopes (Arquivo)
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Uma auditoria do Tribunal de Contas dirigida às creches termina com uma recomendação ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS): é preciso repensar o modelo de financiamento destas instituições, sobretudo no que diz respeito à gratuitidade. O relatório agora divulgado pecará por alguma desactualização, já que se centra no período até ao final de 2022, numa altura em que o programa Creche Feliz estava apenas a dar os primeiros passos, mas deixa claro que foi esta fase da medida governativa posta em marcha já em 2020 que permitiu um enorme salto na procura. Em 2022, a taxa de cobertura das creches tinha subido para 50,4% das necessidades, mas o número exacto de crianças em lista de espera era desconhecido. O que torna mais difícil melhorar a medida, alerta-se.

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